sábado, 27 de dezembro de 2008

Quando só obrigado não basta


Agradecer é um reconhecimento expresso à alguém que lhe deu algo. No nosso idioma dizemos obrigado. Porém a mesma palavra poderá ser dita com criatividade, para que ele seja enriquecido de sentimentos. Um obrigado mais forte...

Wanderlei Cordeiro de Lima, atleta olímpico brasileiro, corredor da Maratona, ficou famoso nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004 quando, após liderar a maratona até cerca do 36º quilômetro, foi atacado e derrubado por um fanático religioso irlandês, o ex-sacerdote Cornelius Horan. Conseguiu levantar-se, ajudado pelos espectadores, retornou a prova e ainda conseguiu ganhar a medalha de bronze.

O Comité Olímpico Internacional, após a prova, agraciou-o com a Medalha Pierre de Coubertin, honra elevadíssima para um atleta, em gratidão ao seu espírito esportivo e humildade. Para nós brasileiros uma eterna gratidão que enche o nosso peito, e que um simples obrigado é muito pouco.

Após o retorno da delegação olímpica brasileira, o jogador brasileiro de vôlei de praia Emanuel, da dupla Ricardo e Emanuel, que também conquistaram medalhas de ouro em Atenas 2004, ao se encontrar publicamente com o Vanderlei em um programa de televisão, deu para ele a sua medalha de ouro de presente. Emanuel um atleta, porém, também um brasileiro, não sabia como agradecer ao maratonista Vanderlei, pela sua grandiosidade de espírito combativo.

O corredor com humildade, agradeceu o presente, mas recusou a medalha emocionado, pois o que vale é o obrigado e não a medalha de seu amigo.

Como pai, sempre tento agradecer aos meus filhos por pequenas coisas ou atitudes no dia a dia.

Em correspondência, os meus filhos também agradecem no modo deles, quando lhes presenteio ou faço algo em seus benefícios.

Dos valores que nós pais tentamos dar aos filhos, sinto que a Educação é o melhor investimento, digo Educação como um todo, composto de Estudo, Moral, Civismo, Relacionamento Familiar e antes de tudo Respeito. E sinto que eles reconhecem e agradecem pelo que tem recebido de seus pais até então.

Neste Natal ganhei um livro como presente, mas que continha em sua dedicatória em forma de mensagem, um agradecimento a tudo que dei aos meus filhos, e também ao meu caçula, o Shunji.

Na contra capa a dedicatória:

"Não há no mundo exagero mais belo que a gratidão”.

Jean de La Bruyère

E algumas linhas abaixo:

Pai

Obrigado

Shunji

Não contive a minha emoção, pois, foi uma forma muito inteligente e criativa de me presentear e dizer obrigado por tudo que lhe fiz.

Covardemente não consegui , por meio de palavras, agradecer-lhe a altura naquele momento.

Mas o faço agora.

Filho

Muito obrigado pelo presente!

Pai

sábado, 20 de dezembro de 2008

Comunicação criativa e impactante

O mesmo assunto poderá ser dito de várias maneiras, porém dependendo da forma, vocabulário, entonação e principalmente da criatividade empregada, produzirá vários efeitos ao ouvinte. O resultado poderá ser empatia, negociação e principalmente obediência.

Com meus 56 anos, já tenho alguns cabelos grisalhos e como estava atrasado, quis encurtar o caminho do estacionamento até a entrada do Evento, e estacionei o meu carro numa vaga para idosos.

Nas proximidades estava um senhor que observava atentamente a manobra com o meu carro, e que com cuidado, tentava encaixá-lo na vaga. Entendi que o senhor era o dono do carro que estaria atrás do meu, e que estivesse temeroso que batesse no seu carro. Então ocorreu o seguinte diálogo:

-Aquele carro atrás do meu é seu? Parece que o senhor estava com medo que batesse no seu carro?
-Não, nada disso, sou funcionário deste estacionamento e vi que o senhor estacionou numa vaga de idosos...
Percebi o crachá pendurado em seu pescoço e senti logo a injustiça que cometi, e respondi.
- Pois é não sou tão velho assim, mas tenho um problema no calcanhar e ...
O funcionário não deixou completar a frase.
- Entendo que o senhor não seja tão velho, mas caso seja deficiente deveria usar o selo de credenciamento para a vaga de deficientes no carro.
Desculpei-me e tentei tirar o carro.
Foi quando o funcionário “quebrou o galho” e complementou
-Não precisa tirar. Deixa quieto. Tem mais vagas pra idosos. Fiquei triste que o senhor com este terno tão bem vestido, e com a sua cultura pudesse fazer uma coisa dessas...
Eu fiquei mais triste ainda. Pois a comunicação feita pelo funcionário, com tanto respeito e sábia observação da situação, tocou profundamente o meu ego. Senti-me um lixo da sociedade, escondendo-me atrás de horários e comentários sem fundamento.
Se o funcionário tivesse gritado, como sempre o fazem:
-Ó tio, aí é pra idoso, sê num tá tão velho assim pô! Simplesmente tiraria o veículo da vaga e não me importaria. Pior ainda, talvez caísse na tentação de fazer a mesma coisa outra vez.
Moral é saber o que é correto, Ética é praticá-lo mesmo que ninguém o vigie, e Legalidade é a placa de aviso daquele estacionamento, explicando sobre a vaga.
Admiro o funcionário que fez uso de seu crachá pendurado em seu pescoço, de maneira tão competente.Um pouco de MEL não faz mal a ninguém, só que MEL neste caso é Moral, Ética e Legalidade, que praticados com criatividade ajudarão a formar melhores cidadãos.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Somos todos "botões pensantes"

Agir sob um comando. Ou ainda acionar algo para que uma outra coisa funcione. Nada é tão humano e ao mesmo tempo irracional que apertar um botão, criar um botão para apertar, ou ser um botão.

Quando ouvi pela primeira vez: Pensando com meus botões. Achei aquilo individualista do ponto de vista compartilhar idéias. Pois os botões não falam e não discutem as nossas idéias confessadas à elas.
De lá para cá acabei me empregando em Multinacionais, e aprendi e assimilei que tudo é acionado fisicamente ou, filosoficamente falando, através de botões. Na década de 80 quando o Japão estava no auge de impressionar o mundo com sua política de qualidade total, teve um louco que contabilizou a existência de 16100 botões numa linha de montagem da maior multinacional montadora de automóveis e que aquela quantidade de botões poderia ser diminuída para uma automatização e posteriormente para uma robotização.
Passaram se quase três décadas, mas ainda existem botões na nossa vida, para serem acionados para que algo comece a funcionar, inclusive o ser humano...
Alguém duvida que a ordem de um executivo ao seu subordinado seja diferente de um botão de uma máquina?
Reparem, sob a ordem de um chefe as coisas começam a funcionar. Funcionários treinados e capacitados executam as coisas conforme compromissados. Como acontece isso?
Max Gehringer, consagrado comentarista e palestrante, definiu bem o profissional corporativo, é o profissional treinado e extremamente capacitado para ser um sucesso numa multinacional. Este funcionário já aprendeu em sua existência que ao ser solicitado, “acionado”, deverá atuar da melhor forma possível para chegar a um resultado. Isso é exclusivamente humano. Nenhum animal é “ligado” para fazer algo ou tomar uma ação, eles o fazem, porque tudo está em seus genes, ou fazem por pura reação do instinto.
Assim, a nossa dona de casa executa os seus afazeres movida por um outro botão, talvez muito mais importante, a consciência, o dever de cuidar do lar, dos filhos, manter e preservar a espécie humana. Esse botão qualificado como sendo o botão interno e próprio, é um botão instalado internamente, na nossa consciência, que nos impulsiona para atingirmos eternamente o melhor, a obra prima, o lucro, o primeiro lugar.
Todos nós com a nossa capacidade de evolução e criatividade, criamos filosoficamente falando, botões para serem acionados por nós mesmos.
Criar um botão interno é entender e planejar algo que funcione automaticamente, dentro de uma condição, sem que você não tenha que analisar todo o processo, aquilo já está detalhadamente planejado para funcionar ao ser solicitado. Poderá ser uma reação, poderá ser uma preocupação com a família, poderá ser também uma cadeia de atitudes para com o nosso chefe, enfim criamos dispositivos que ao serem alavancados por alguém ou alguma coisa, o resto funciona dentro de nossos critérios, automaticamente, até um resultado. Um cidadão vive, de maneira adequada, em sua sociedade acionando os seus botões, auto-análise, educação, legislação...etc.
O ser humano moderno, cosmopolita, corporativo, já aprendeu e tem consciência que outros seres humanos também são botões pensantes, e que, apertados de maneira criteriosa começam a funcionar.
Repito, são botões pensantes, e como tal temos plena certeza que ao serem acionados não terão somente a reação mecânica de executar algo, mas também o discernimento, bom senso, e critérios para atuarem.
Planejamento é criar um botão. Gerenciar é apertar o botão na hora certa. Criar um botão pensante é treinar um funcionário, ou, para uma mãe é educar o seu filho para o mundo.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Riscando o fósforo

Um pedaço de madeira muito pequeno com um componente químico incrustado em sua extremidade e que ao ser atritado com uma outra superfície produz chama, fogo, calor necessário para criar outros milhares de produtos do cotidiano, vidro, aço, computador, carro, telefones celulares...uma grande prova de criatividade.

De maneira simplificada, alguém achou que uma situação acesa poderia ser representada pelo número um e apagado o zero, ou ainda passar corrente elétrica seria um e sem eletricidade zero, e essa dupla 1, com o 0 (zero) poderia ser combinado para formar inúmeras e outras combinações, foi a descoberta do código binário.

George Boole iniciou e contribuiu muito com o desenvolvimento da matemática binária, possibilitando criarmos soluções que resultaram em inteligências para a criação dos primeiros computadores.

Como utilizar essa solução e inteligência para fazer acontecerem muitos outros sonhos foi a luta de estudiosos como Charles Babbage, que iniciaram as primeiras construções de máquinas de cálculo, a chamada Máquina Analítica

Após um século, o mundo ficou irreconhecivelmente automatizado e movido pela computação e linguagem digital.

Neste ponto, se me permitem, quero falar de três palavras e que a história comprova que o homem sempre tem trilhado sobre elas em direção ao sucesso:

A Descoberta, O Domínio, e O Desenvolvimento.

Se atentarmos pela história da informática, a descoberta aconteceu com a solução binária, o domínio aconteceu com o computador, e com o desenvolvimento que estamos saboreando, poderão abrir-se novas oportunidades para que possamos descobrir outras coisas novas para fazer girar o ciclo de acontecimentos.

Assim, um dia o nosso ancestral ficou horrorizado com a queda de um raio que em seguida destruiu a floresta onde ele vivia. Ele descobriu que aquilo queimava violentamente, mas que se pudesse dominar servia também para aquecê-lo nas noites frias...e mais uma coisa maravilhosa, esquentar e cozinhar uma comida.

Muito tempo depois, outro parente daquele ancestral ao bater um certo tipo de pedra contra o outro, descobriu que produzia o mesmo efeito que aquela coisa que caia do céu e queimava, naquele momento ele achou que poderia fazer fogo, a hora que quisesse. Esse felizardo tinha dominado o fogo. Era o precursor do isqueiro, que muitos não sabem, nasceu antes do palito de fósforo.

Com o fogo dominado, produziu se o vidro, o aço, o carvão, as máquinas, etc.

Uma dessas máquinas funciona justamente com o domínio de uma explosão produzida pelo fogo que ao queimar um combustível, a gasolina, faz mover os nossos carros há um século!

Equacionado da mesma forma, com a descoberta da força de combustíveis, seu domínio e posterior desenvolvimento, levou o homem à lua.

Infelizmente acidentes aconteceram nesta trajetória de sucessos, talvez pela falta de competência no domínio, ou por má compreensão da descoberta, ou ainda um desenvolvimento posterior incompleto.

E as recomendações não poderiam faltar. Uma descoberta deverá ser legítima, documentada, e testemunhada, pois a sua utilização como elemento, para alavancar um benefício, poderá transformar se, posteriormente, em um invento. E, os inventos, no mundo moderno, deverão ser protegidos por patentes, para que o seu proprietário possa ganhar dinheiro em forma de Capital Intelectual.

Aqui surge uma equação modernizada daquela inicial:

Descoberta documentada, Domínio da tecnologia patenteado, e Desenvolvimento do capital intelectual.

Alguém duvida que MC Donald, Automóveis Daimler Chysler, perfumes Yves Saint Laurent, rede de hipermercados Wal-Mart, tem praticado outra equação?

Comer rápido, locomover-se, ter sempre um bom cheiro no corpo, e ter um único local para comprar tudo que se necessita comprar, são algumas das necessidades que originaram só pelo fato de descobrirmos, dominarmos algumas técnicas e desenvolvermos idéias com muito trabalho.

Tenha respeito por essa caixinha de fósforo, que você carrega no bolso, ela encerra uma grande filosofia, os 3 D’s do desenvolvimento humano.DESCOBERTA, DOMÍNIO, e DESENVOLVIMENTO.

Risque o fósforo de sua inteligência para iluminar a sua criatividade e desenvolva um produto ou solução

sábado, 29 de novembro de 2008

FRASES

Vejo um Produto que funciona e está bem feito, reconheço alí como foi difícil chegar nessa solução.

Na minha longa atuação profissional na Área de Desenvolvimento de Produtos, e posterior consolidação dessa experiência em Palestras e Artigos, fez-se crescer dentro de mim uma visão e compreensão da Evolução da Genialidade Humana, bem como, aprendi todas as dificuldades que foram enfrentadas para se criar um determinado Produto.
Nas Palestras e Debates a respeito de Criatividade e Desenvolvimento de Produto, tive pensamentos e oportunidades de expor opiniões que colecionei-as e se tornaram Frases e Citações que guardo no meu acervo particular, e dizem respeito à Criatividade, Empreendedorismo, à evolução do Se Humano, Trabalhos em Equipe, Administração do Sucesso, etc.

TODA IDÉIA É UM SER VIVO, DEVERÁ TER UMA CARA, QUE POSSA SER RECONHECIDA POR TODOS, E QUE PAREÇA COM O DONO.

A DIFERENÇA ENTRE UM INEPTO E UM CAPAZ, É QUE: AQUELE SEMPRE TEM DÚVIDAS, MAS NUNCA PERGUNTA. ENQUANTO O CAPAZ SEMPRE PERGUNTA PARA NUNCA TER DÚVIDAS.

DOS MESTRES NASCEM OS MESTRES, FELIZ AQUELE QUE TEM UM MESTRE, POIS, A VIDA É UM ETERNO APRENDIZADO.

QUEM? UMA SIMPLES PERGUNTA. PARA O QUAL TENHO MUITOS NOMES, QUE ME ASSEGURAM QUE NÃO ESTOU SOZINHO, QUE ME DÃO SEGURANÇA

COMPETÊNCIA: NÃO DEIXAR DE FAZER, FAZER O QUE É POSSÍVEL FAZER, PARA, FINALMENTE FAZER O MELHOR.

NETWORK: VOU CONQUISTANDO AMIZADES, RETORNO COLHENDO FELICIDADES

NÃO RECLAMES QUE O MUNDO MUDOU, VOCÊ NÃO FEZ PARTE DESSA MUDANÇA, A SEU FAVOR

SEJA CRIATIVO NAS COBRANÇAS, MAS SEJA CLARO NOS AGRADECIMENTOS

NÃO RECLAME PELO POUCO QUE RECEBEU, MAS ORGULHE-SE NO QUE CONSEGUIU TRANSFORMÁ-LA COM CRIATIVIDADE.

NETWORK É CONHECER, SER CONHECIDO, E CONQUISTAR O RECONHECIMENTO.

VENCE AQUELE QUE É DIFERENTE, MAS NÃO SE ESQUEÇA QUE ESSA DIFERENÇA DEVERÁ SER CRIADA.

SE TUDO ESTIVER QUIETO, É QUE VOCÊ TAMBEM NÃO ESTÁ FAZENDO BARULHO.
Falando da reação das pessoas numa roda de amigos de meu filho

NÃO SE CONSEGUE BATER PALMAS SOMENTE COM UMA DAS MÃOS
Ao Jornal Nippo Brasil quando de um evento cultural típico japonês AJAB MATSURI

MOSTRE A FERIDA, FALE DA BATALHA E DA DOR, QUE TE CHAMAREI DE EMPREENDEDOR.
No site da Câmara Junior Brasil Japão, Debate: “Reflexões para o ciclo Pós Industrial“

NÃO ADMIRES UM PRODUTO BEM FEITO, A GENIALIDADE ESTÁ NO SEU CRIADOR, APRENDA COM ELE.
Ao encerrar a Palestra Criatividade no Produto

NÃO ME PREOCUPO COM O QUE EU JÁ FIZ, PORÉM É IMPORTANTE QUE TODOS ENTENDAM A MINHA BOA INTENSÃO INVESTIDA.

QUANDO A EMOÇÃO APERTA E NÃO TEMOS NADA ENSAIADO, DEIXE O CORAÇÃO FALAR...
Na posse do Presidente do Rotary Club Aeroporto Yoiti Fujiwara

A CRIATIVIDADE É A RODA PARA O SEU SONHO, O AUTOMÓVEL É O PLANEJAMENTO, PORÉM TUDO ISSO É DIRIGIDO POR UM SER HUMANO, PORTANTO NÃO SE ESQUEÇA DAS PESSOAS PARA O SUCESSO DE SUAS IDÉIAS.

IDÉIA NÃO IMPLEMENTADA, É IDÉIA INEXISTENTE.
Artigo publicado no AE SETORIAL: Uma Pausa para a Criatividade

DA BOA IDÉIA AO SUCESSO EXITE UM ABISMO DE DIFICULDADES, A PONTE DE UNIÃO SE CHAMA EMPREENDEDORISMO.

ENTRE A TRISTEZA DE NÃO TER A RESPOSTA E A IGNORÂNCIA DE NÃO SABER, PREFIRO PERGUNTAR PARA EVOLUIR

O MUNDO É UMA VITRINE DE SOLUÇÕES QUE MUITAS VEZES NÃO OLHAMOS, E PIOR AINDA, NÃO SABEMOS APROVEITAR.
Artigo O mundo é uma vitrine de soluções

AJUDE PARA CONQUISTAR A GRATIDÃO, MAS CUIDADO PARA NÃO PEDIR PERDÃO.

BÔBO E DINHEIRO SE SEPARAM LOGO...

NÃO GIRE O MOINHO, TRANSFORME SE NO SEU RIO.

SOFRER PARA POUPAR É DIFERENTE DE POUPAR PARA NÃO SOFRER.

LEMBRE SE, O PRODUTO É MATÉRIA, NÃO FALA, MAS O CRIADOR SIM... APRENDA COM ÊLE
Artigo: Gestão do Conhecimento, Ser humano, e Produto.

ATÉ UM CACHORRO SABE AGRADECER, PORÉM COM PALAVRAS, SÓ O SER HUMANO, AGRADEÇA, NÃO SEJA UM ANIMAL!

O SER HUMANO DIFERE DO ANIMAL PELO ESPELHO, O PRIMEIRO TEM A CHANCE DE MELHORAR A SI MESMO, O ANIMAL NÃO RECONHECE OS SEUS PRÓPRIOS DEFEITOS.

SABER QUANDO DESISTIR É SER UM ADMINISTRADOR, ENCONTRAR UMA SOLUÇÃO É SER CRIATIVO, PORÉM REALIZÁ-LO É SER EMPREENDEDOR.

NÃO IMPORTA O QUE SEJA, SE TEM UM SER HUMANO ENVOLVIDO, É POSSÍVEL DE SE ADMINISTRAR.
Palestra na FATEC

NINGUEM MERECE AS CONSEQÜÊNCIAS DE SEUS ERROS, MAS DIVIDA SEMPRE O SEU SUCESSO.

TRABALHE, MAS NÃO ESQUEÇAS DE RESPIRAR, CUIDE DAS COISAS IMPORTANTES, MAS NÃO ESQUEÇAS DAS COISAS SIMPLES. ELAS PODERÃO TAMBÉM SE TORNAR IMPORTANTES.
Pensamento durante a minha Crise de Bronquite

SE O SER HUMANO TIVESSE TEMPO PARA ESPERAR O SOL RAIAR, NÃO TERIA INVENTADO A LÂMPADA PARA ILUMINAR A NOITE.

O SUCESSO DA CRIATIVIDADE NASCE ANTES DA IDÉIA
Palestra no Centro Educacional e Assistencial de Pedreira

A VONTADE DE APRENDER ME LEVARÁ AO SUCESSO

ERRAR É HUMANO, ENCONTRAR UMA SOLUÇÃO É SER CRIATIVO, PORÉM, NÃO ESQUECER, É CHEGAR AO SUCESSO.

APRENDER COMO EMPURRAR É IMPORTANTE, PORÉM CRIAR ALGO IMPORTANTE PARA EMPURRAR É CHEGAR AO SUCESSO.

NÃO RECEBA O PREMIO SOZINHO, LEMBRE-SE DOS AMIGOS.

CRIE, PORÉM SEJA FORTE PARA REALIZÁ-LAS

SE DOMINARES É CAPAZ, SE CONQUISTAS SERÁ FELIZ, PORÉM SE TE RECONHECEM TENS O SUCESSO.

SE COM CRIATIVIDADE O MAL SE FEZ, COM CRIATIVIDADE
CURAR-SE-Á

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

CRIATIVIDADE NA CRISE


Somos pequenos e fracos, enquanto sozinhos, mas o ser humano criou a sociedade, e com ela nos tornamos poderosos, é um fator básico que não devemos esquecer.
Some se a isso perseverança, trabalho em equipe e criatividade que juntos venceremos as crises

Tem empresário que acha que só ele é criativo, e os seus funcionários só tem que obedecê-lo.
Esta é uma triste situação que não engrandece a empresa dele, e acaba com muitas idéias e oportunidades que porventura venham dos seus funcionários.
Senão vejamos, caso seja verdade, que esse dono de empresa seja realmente criativo, se ele considerar que alguns dos seus funcionários também o seja, temos matematicamente:
As idéias do empresário + as idéias dos funcionários.
Ou seja, cresce o volume de idéias dele, somadas com as dos funcionários...
A esse fato dou o nome de reconhecimento e respeito pelas idéias de quem quer contribuir.
Coloco também mais um condimento, o conceito de trabalho em equipe.

E, aprendendo com o passado, sinto ter que rememorar um fato ocorrido com a geração de nossas avós.
Em Agosto de 1945, na cidade de Hiroshima, numa das duas cidades bombardeadas na Segunda Grande Guerra, num piscar de olhos faleceram aproximadamente 130 mil pessoas e outras 80 mil ficaram feridas.
Foi o fim da Segunda Grande Guerra com a rendição japonesa, e a partir daquele instante o Japão teve que reagir, teve que erguer-se das cinzas, limpando os destroços, arrumando os restos, consertando o que foi possível consertarem, e, antes de tudo, criando coisas novas para enfrentar a concorrência mundial.

O desenvolvimento japonês do após guerra atingiu ao auge nos anos 80, quando o Japão chegou a superar os EUA em 25 entre 34 áreas criticas em alta tecnologia, sobretudo em inteligência artificial, óptica, eletrônica, e outros sistemas de engenharia e controle.
Nos anos 80, e início de 90, testemunhei a reação japonesa na indústria automotiva, pois, grande parte de meus 35 anos de vida profissional, tive a chance de atuar numa multinacional alemã, onde aprendemos através de filosofias e disciplinas japonesas como crescer praticando qualidade. Foi o início da filosofia Total Quality Management, gestão da qualidade total. O mundo teve que concordar, e juntos atingimos o estágio de qualidade atual na indústria.

Não é só pelo fenômeno do crescimento econômico e a posição alcançada na criação e desenvolvimento tecnológico que o Japão surpreendeu o mundo, mas como foi atingida, e foi com a sua luta unida, o trabalho em equipe, com determinação e muita criatividade, e finalmente conseguiu harmonizar o tradicional e o moderno, sem abrir mão de sua autenticidade cultural. O país reergueu-se das cinzas.

Esta capacidade criativa e trabalho em equipe, coletivo, é cultivado até os dias de hoje, e cito, por exemplo, o sistema de captação de energia solar das casas da cidade de Ota, onde a produção de eletricidade a partir do sol de cada casa é maior do que o consumo, e os moradores vendem energia, ao preço de US$ 50,00 por mês, para a companhia elétrica pública.

Baseado neste preço de venda da energia, os moradores levariam 30 anos para que recuperem o investimento efetuado nos painéis solares, que custam o equivalente a US$ 20 mil por cada moradia. Porém, neste momento esta matemática financeira não importa, o que importa é que eles, num total de 550 casas conseguiram mais uma vez, com criatividade, vencer a crise de falta de energia elétrica, num país de poucos recursos energéticos, e ainda inverter a situação de falta de energia, para a auto-suficiência.

O mundo reclama da situação financeira ocasionada pelos EUA, porém eu pergunto, será que podemos sair dessa dificuldade praticando um pouco de criatividade nessa crise?

(Pesquisas:vice-ministro das Finanças do Japão Eisuke Sakakibara e
INSTITUTO DE PESQUISA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS, ACS/MRE CAPES,CNPq, FUNAG)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Artigos publicados no Jornal Nipo-brasileiro Tudo Bem

Trata se de um trabalho de colaboração ao Jornal Nipo brasileiro TUDO BEM.
São artigos sobre Criatividade na Vida Cotidiana e Corporativa

http://gambare.uol.com.br/2005/10/01/criatividade-o-inicio-de-tudo/

http://gambare.uol.com.br/2005/10/29/e-preciso-ser-criativo-todo-santo-dia/

http://gambare.uol.com.br/2005/11/05/rotina-monotonia-e-sucesso/

http://gambare.uol.com.br/2005/11/12/as-lentes-da-criatividade/

http://gambare.uol.com.br/2005/10/08/para-ser-criativo-e-preciso-comecar/

http://gambare.uol.com.br/2005/10/15/network-uma-ferramenta-poderosa/

http://gambare.uol.com.br/2005/10/22/criatividade-como-disciplina/

http://gambare.uol.com.br/2005/12/03/sempre-ha-alternativas/

http://gambare.uol.com.br/2005/12/10/criatividade-brasileira/

http://gambare.uol.com.br/2005/12/31/criatividade-nao-e-garantia-de-sucesso/

http://gambare.uol.com.br/2006/01/14/nao-gosta-entao-melhore/

http://gambare.uol.com.br/2006/01/21/pausa-para-refletir/

http://gambare.uol.com.br/2006/01/21/potencialize-os-seus-sentimentos/

http://gambare.uol.com.br/2006/01/28/jogar-verde-para-colher-maduro/

http://gambare.uol.com.br/2006/02/04/bar-do-luiz-servir-com-criatividade/

http://gambare.uol.com.br/2006/02/11/criar-para-nao-errar-mais/

http://gambare.uol.com.br/2006/02/25/do-lixo-para-o-nicho/

http://gambare.uol.com.br/2006/03/04/uma-grande-licao/

http://gambare.uol.com.br/2006/03/11/culturas-diferentes-ideias-diferentes/

http://gambare.uol.com.br/2006/03/24/quando-criatividade-e-vontade-realizam-um-sonho/

http://gambare.uol.com.br/2006/03/31/ser-util-ser-criativo-e-ser-motivado/

http://gambare.uol.com.br/2006/04/08/desenvolver-e-criar-a-partir-do-que-existe/

http://gambare.uol.com.br/2006/04/12/sera-que-sou-criativo/

http://gambare.uol.com.br/2006/04/20/criar-o-util-ou-ridiculo/

http://gambare.uol.com.br/2006/05/10/tres-palavras-sobre-criatividade/

http://gambare.uol.com.br/2006/05/13/criar-ou-administrar/

http://gambare.uol.com.br/2006/05/23/impar/

http://gambare.uol.com.br/2006/06/02/numeros-invisiveis/

http://gambare.uol.com.br/2006/06/13/biometria-a-criatividade-do-futuro-no-presente/

http://gambare.uol.com.br/2006/06/20/uma-boa-ideia-nao-e-garantia-de-sucesso/

http://gambare.uol.com.br/2006/09/02/historias-para-facilitar-nossa-vida/

http://gambare.uol.com.br/2006/09/10/sinergia-e-conectividade/

http://gambare.uol.com.br/2006/09/24/criatividade-e-cores/

http://gambare.uol.com.br/2006/10/01/castelo-de-areia/

http://gambare.uol.com.br/2006/10/10/entenda-um-conceito-e-crie-uma-solucao/

http://gambare.uol.com.br/2006/11/02/a-criatividade-esta-nos-detalhes/

domingo, 16 de novembro de 2008

Apertar o botão

Do ato de atacar um animal com uma clava, matar e comer, o homem chegou a criar o mecanismo de apertar um botão para que as coisas funcionassem imediatamente. Porém, a criatividade não parou ainda e o homem busca sempre a eficácia.

Ao refletir sobre a evolução do homem até os dias de hoje nada supera em criatividade e utilidade o conceito de “apertar um botão” para que tudo aconteça imediatamente, desde as coisas boas até as coisas ruins. Assim, o nosso ancestral deve ter sentido uma tremenda ineficácia quando teve que achar algo para comer e saciar a sua fome, nada fácil como colocar um congelado e apertar o botão do forno microondas.

Outro conceito de apertar um botão e as coisas acontecerem, pode ser testemunhado no cenário corporativo e empresarial quando, o alto executivo chama o seu assessor para dar uma ordem ou solicitar algum trabalho urgente.

Por analogia o empresário não fez nada mais que “apertar um botão” chamado Assessoria de Diretoria, para que a partir daquele ato as coisas começarem a acontecer. A sua Assessoria é um Botão Organizacional dentro de sua Empresa.

Com criatividade, trabalho e persistência, chegamos a outro botão poderosíssimo, o botão “Enter” do computador, onde a partir daquele instante, tudo passa a acontecer conforme planejamos. E a mágica não para por aí, se analisamos e concluímos que algo está em desacordo, apertamos um outro botão o “Delete”, e tudo que foi feito é apagado conforme nossa decisão.

O século XXI definitivamente já foi batizado de era digital, não podemos fugir desta realidade, porém, como aprimorar sempre o conceito infalível e eficaz de “apertar um botão” para que as coisas aconteçam sem erros?

A realidade nos mostra que nem sempre encontramos um botão adequado e certo para apertar, ou pior ainda não temos um botão para apertar, e ainda mais, temos que criar este botão.

Sem sombra de dúvida nós criamos e estamos criando os “botões” para apertar quando precisamos.

Encurtar o caminho do resultado, simplificar uma série de operações trabalhosas, unir dois ambientes, acionar, alertar, avisar, enfim, estaremos gastando horas para dar exemplos de botões para serem apertados para que as coisa aconteçam.

Essa é a grande conquista do homem moderno, sintetizar em poucas ações um montão de operações que demandariam muitas horas de trabalho e desenvolvimento.

A isso chamamos de desenvolvimento de inteligências corporativas, capital intelectual, business intelligence etc.

A analogia pode ser estendida para o ambiente familiar, quando solicitamos a nossa faxineira de casa, a Maria, para que ela “dê uma geral na sala”, e ela já sabe, com eficiência, o que fazer... Isso funciona porque a dona de casa um dia sentou, explicou, mostrou, e combinou com a Maria e desenvolveu um botão chamado “faxina da sala”

No mundo corporativo, quando o alto executivo dá uma ordem do tipo “pessoal, nesta semana vamos “fechar o balanço e planejar os investimentos bienais”, toda sua staff sabe o que fazer. Mais um exemplo de construção e desenvolvimento de um botão estratégico, uma grande tarefa resumida em uma simples ordem, outra vez repito e digo que este executivo construiu com grande eficácia o seu botão para apertar...

Quando foi desenvolvido e divulgado o One-Button Disaster Recovery (OBDR), ou seja botão único para recuperar desastres, não acreditei até onde chegou a eficácia no mundo da informática. Conceitualmente, são milhões de operações acontecendo em computadores de altíssima capacidade e cada computador executando ordens pré-determinadas para se recuperar um estrago feito por alguém e conseguido numa simples e rápida ação da inteligência computacional.

Assim, a receita de bolo para construirmos o nosso “botão” para vários aspectos de nossa vida cotidiana não é difícil. Basta vislumbrarmos onde queremos chegar, o que obter, ou o que resolver. Daí voltarmos, para enxergar todas as tarefas e operações de percurso até o resultado final e cada passo resumirmos em pequenos pacotes de coisas a fazer, uni-las e criar uma ação que desencadeie o início de todas as tarefas. Ter pessoas, equipamentos, e responsabilidades entendidas e compromissadas, sejam elas escritas ou faladas, de tal forma que a seqüência das coisas aconteça sem você botar a mão em cada trecho.

Peguemos o exemplo do trabalho nobre, mas pouco reconhecido, de nossa Maria.

O botão “dê uma geral na sala”, foi o fruto de algumas horas de instrução da patroa para a empregada, mostrando onde ficam armazenados os produtos de limpeza, onde e como deve ser lavado ou limpo cada canto da sala, todo o cuidado para com os objetos e suas posições de enfeite dentro do ambiente da sala, enfim um caminhão de cuidados, ordens, e dicas que num simples apertar do botão “Maria dê uma geral na sala” faz com que as coisas aconteçam... Construa o seu botão cuidadosamente para que consiga apertá-lo confiando no resultado a ser obtido. Melhor ainda, seja criativo e substitua este botão pela palavra eficácia.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Fora dos Portões, com criatividade

Um portão pode significar para alguém uma proteção, é um elemento que separa algo de dentro de algo de fora, ou ainda subjetivamente falando, um marco de início de uma nova vida, para o mundo lá fora, que venceremos se tivermos um pouco de criatividade.

Quando mamãe fechava o portão de casa, após um dia de atividades, e eu após ter brincado o suficiente, entrava para dentro de casa, tinha certeza que aquele ato de trancar o portão me deixava protegido do universo externo, que era a rua, os ladrões, os monstrinhos que a noite trazia. Enfim fechar o portão de casa me dava segurança. Tudo que era difícil, perigoso e feio ficava lá fora e após fechar o portão, em casa me sentia protegido, e tudo resolvido.
Os especialistas sobre a questão, definem que, toda essa situação fica gravado no nosso subconsciente e acaba formando o superego, os paradigmas, os valores pessoais, os filtros de análise, os traumas...
Um portão representa para todos nós, desde criança, algo que separa dois universos o interno que pode ser a nossa casa, do externo, a rua, os vizinhos.
Porém, se continuarmos a expandir este conceito, o significado de interno poderá ser um convento de freiras, o externo a vida dos profanos, a sociedade.
O mundo interno poderá ser ainda a nossa vida numa faculdade, o externo o nosso primeiro emprego, ou seja, ganhar a vida na sociedade.
Continuando, no mundo empresarial, podemos ainda considerar o lado interno a empresa, ou uma multinacional, e o lado externo deste portão, a realidade de uma vida competitiva e sem recursos, muitos desafios, onde predominam as leis da sobrevivência.
Um vez fora dos portões, na sociedade, no mercado competitivo, faço uma pergunta:
Você já se imaginou sem o seu sobrenome? Ou ainda, ser um desconhecido, sem fama e qualificação nenhuma?
Isso é um fato que eu nunca tinha imaginado, até o dia em que deixei a multinacional como executivo da área de desenvolvimento de produtos, e aventurar-me na carreira solo. Até então eu tinha um sobrenome, era o Jorge, da Empresa X.
Para os que já saíram de uma multinacional, ou de uma grande empresa ou deixou uma atividade que exercia há anos, reflitam e chegarão a esta conclusão. Todos nós temos um sobrenome, a Maria do bolo, a Fátima cabeleireira, o Zé do bar, o Mário do açougue, e assim por diante.
Alguns insistem ainda em dizer: O Jorge que “trabalhava” na Empresa X, perceberam que, a grande diferença está na conjugação do verbo no passado, e sob a ótica empresarial ninguém se interessa por quem “já trabalhou”, a não ser “ouvir” as histórias e experiências profissionais deste veterano.
Dentro dos portões de uma grande empresa, uma multinacional, ou uma montadora, ou uma rede de supermercados, o que quer que seja, estamos sobre um tabuleiro, os departamentos, onde conhecemos as regras do jogo, os procedimentos internos, onde nós somos pedras conhecidas, cargos e funções, rejeitadas ou laureadas, e o mais importante, os riscos são conhecidos, e em alguns casos até batizados e nomeados...relatórios financeiros, status do programa, comitê direcional, .etc
Do lado de fora dos portões, nada daquilo funciona, são filas que você deverá enfrentar, apresentações para platéias desconhecidas, convencer pessoas que você nunca viu, e sem dinheiro e crédito e nem patrocínio para implementar suas idéias.
Tive que pensar e tentar sobreviver, e Deus me equipou de uma qualidade que tive oportunidade de utilizar.
Nos meus 30 anos de atividade na área de desenvolvimento de produtos, em 3 empresas, e residências em 3 países, Alemanha, Inglaterra, e finalmente China, acumulei várias competências, algumas ressaltadas e melhoradas com treinamentos, ou outras impostas pelo mercado competitivo, e aprendidas durante a minha vida corporativa nas indústrias.
Destas qualidades profissionais, ou aquelas que Deus me equipou, uma me assegurou a ganhar um novo sobrenome, a criatividade.
Como a minha atuação na indústria sempre foi na área de pesquisa e desenvolvimento, onde era obrigado a criar novos produtos e melhores, ao sair da multinacional, preservei esta aptidão criativa e iniciei minha vida profissional atuando em outras áreas que não seja somente a dos automóveis. Abandonei também a “cara de executivo”, logicamente, e comecei a trabalhar como “consultor” em desenvolvimento de produtos. Aventurei-me em trabalhar em áreas tais como perfumes, restaurantes, pequenas indústrias de componentes mecânicos ou elétricos, lojas, sabonetes, e muitos outros. Ou seja, continuar exercendo a criatividade.
Voltando ao conceito dos portões, podemos conceituar outra mudança, de dentro e fora dos portões para, passado e presente, ou inércia e movimento, ou, melhor ainda, sair da zona de conforto, para uma luta competitiva.
Deste ambiente da zona de conforto, dentro dos portões, para fora no mundo competitivo, afirmo que, só uma habilidade poderá alavancar uma mudança no indivíduo levando-o para o sucesso, a criatividade, logicamente reforçada por iniciativa, motivação e empreendedorismo, qualidades que são obrigatórias para os que perseguem o sucesso.
Fora dos Portões, afirmo e confirmo que a minha única ferramenta tem sido a criatividade, não é pesada, é possível acioná-la a qualquer momento, se bem aplicada, não machuca e produzirá efeitos que o levarão para o reconhecimento e sucesso.
Estando fora dos portões desde 2003, pretendo nunca retornar e “entrar para dentro”, praticar o ostracismo, e estar na "zona de conforto", aqui fora a caça é melhor e autêntica, porém se alguém abrir as portas de sua Empresa não poderei negar o desafio....e dizer que nunca serei funcionário de ninguém...

domingo, 17 de agosto de 2008

Uma pausa para a criatividade

Oriundo da indústria automotiva e de autopeças, na área de desenvolvimento de produtos, sempre trabalhei em atividades de modificar, melhorar e criar novas peças dentro da engenharia de produto, ou seja, instintivamente trabalhei 30 anos com criatividade.

Cheguei a um estágio de minha vida profissional dentro da montadora onde pensei continuar como médio executivo ou cair no mundo para galgar um estágio mais alto de minha vida profissional. A oportunidade que se mostrou foi boa e acabei negociando a minha rescisão de contrato dentro de um programa de demissões voluntárias.

Uma vez "na rua", fora dos portões da mãe protetora, a multinacional, continuei a minha atividade com outra roupagem, como consultor de desenvolvimento de produtos. Após algumas visitas a clientes não foi muito difícil perceber que a criatividade é a base do desenvolvimento de um produto: sentir a necessidade, solucionar, concretizar a solução como produto.

Longe de ser filósofo ou teólogo, costumo dizer que Deus criou o ser humano já criativo por natureza, senão não teríamos chegado ao nível de desenvolvimento em que estamos. Basta externarmos o que Deus já implantou na gente. Não se ensina a ser criativo, porém o que tento demonstrar nas minhas palestras é, através de alguns esclarecimentos, treinar e tornar o profissional ou o empresário a ser criativo.

Ao estudarmos a humanidade percebemos que estamos criando coisas novas em razão exponencial. Por que isso? Simples, uma boa solução excita a criação de uma outra melhor. Assim tem sido a evolução do automóvel, assim tem sido a evolução dos aparelhos eletrônicos, dos remédios etc.

E aí vai a minha primeira recomendação: se você tiver um talento inventivo, basta "desenvolver" o que já existe de bom. Porém, para desenvolver, é necessária uma aptidão de enxergar as coisas de outra maneira, dar novas funções para os produtos conhecidos a sua volta, somar funções, enxergar a possibilidade de migrar valores de um produto para o outro.

Há algumas décadas o correio era a única coisa que chegava em casa, até o momento em que um "louco" achou que uma pizza também deveria chegar em casa. Nasceu a filosofia do delivery.

Acho também que para ser criativo devemos ter hábitos criativos, ou seja, fazer diferente as coisas que sempre fazemos igual: acordar, tomar banho, caminhar para o serviço, abrir a gaveta da escrivaninha do trabalho etc. Porém, existe também a teoria da ala da oposição, que diz que do hábito e do ato repetitivo poderá nascer a necessidade de melhoria, e daí a chance de criarmos algo para uma situação ou necessidade.

O indivíduo normal assistirá a um filme e tentará comprar uma camiseta para guardar de recordação, enquanto o criativo irá comercializar camisetas com o tema do filme. A criatividade, se me permitem dizer, é a outra extremidade da disciplina, das coisas regradas, da rigidez.

Em contrapartida, não incito a anarquia, a falta de disciplina, a desordem. É que se você se prender às regras, às leis e a outros tipos de inibição, não conseguirá criar, pois a sua consciência está presa ao superego. Traduzindo, para criar, dê uma pausa ao superego. Liberte-se, quebre a rotina, as regras; uma vez concretizada a sua idéia, tenha certeza que aparecerá um batalhão de críticos para que você ponha à prova a sua criação.

Agora, esquecendo-se um pouco da criatividade "sonhadora", devemos entender um pouco o processo criativo na indústria, pois no mundo empresarial uma idéia só será lembrada como "a idéia" sendo uma boa criação, após ter sido comercializada, consumida, e alcançada a aceitação pública no mercado. E, portanto, existem outras aptidões e capacidades que auxiliam ou complementam no processo da criatividade, que são a persistência, o trabalho braçal, dedicação, paciência, coragem, e outras qualidades que são peculiares a todo cidadão empreendedor.

Há uma seqüência natural das coisas acontecerem, enxergar a necessidade, criar, concretizar em produto ou serviço. Porém, se não formos empreendedores, nossa idéia não será implementada, e repito, idéia não implementada é idéia inexistente.