Animais, seres puros e naturais, irracionais, porém equilibrados e politicamente corretos sob todos os aspectos. Humanos racionais, inteligentes que usam, até assassinam os animais, mesmo que no final das contas a gente não consiga viver sem eles.
O tempo estava frio, inverno, porém a noite teria que ser de gala, roupa social, todos estavam muito elegantes, Marien entrou com seu casaco de peles exalando o perfume de almíscar e maquiagem impecavelmente produzida. Todos gostaram, todos os seres humanos...
A cena poderia ser a mesma em vários lugares no mundo, e realmente naquele instante, em vários lugares no mundo, com certeza milhares de mulheres, estariam usando os apetrechos de maquiagem, perfumes e casacos que foram fabricados, por métodos que poucos de nós conhecemos, são crimes contra a natureza praticados para o deleite das madames e senhoras da elite humana.
Há meses atrás num lugar remoto, na China, vários “Minks” foram mortos para a produção dos famosos “casacos de pele de marta” daquelas mulheres bem vestidas...como a Marien... elogiada por humanos...
Muitos desses animais são até esfolados vivos, porque a produção de pele teria que ser rápida, e pasmem, os animais sem peles, aleijados, jogados em valas coletivas para morrerem sozinhos e gelados...
Na seqüência de injustiças contra o reino animal temos o Almíscar nome dado originalmente a um perfume obtido a partir de uma substância de forte odor, secretada por uma glândula do cervo-almiscarado, de outros animais e também de algumas plantas de odor similar.
A variedade que é comercializada é a secreção do cervo-almiscarado, porém o odor se encontra também no boi-almiscarado, no rato-almiscarado (Ondatra zibethicus) da América do Norte, na ratazana-almiscarada da Índia e Europa, no pato-almiscarado ( Biziura lobata ) do sul da Austrália, no musaranho-almiscarado, no escaravelho-almiscarado ( Calichroma moschata ), e no aligator da América Central, entre outros animais.
Para que aquela maquiagem não resulte em alergias, irritações na pele, e que aquele Rímel nos cílios não irrite os olhos temos o inacreditável teste Draize, desenvolvida para os humanos, porém testada em animais...!
O teste foi desenvolvido para medir a ação nociva dos cosméticos. Os produtos são aplicados diretamente nos olhos dos animais conscientes. Coelhos são os animais mais utilizados nos testes Draize, pois são baratos e fáceis de manusear. Seus olhos grandes facilitam a observação dos resultados. Para prevenir a que arranquem seus próprios olhos (auto-mutilação), os animais são imobilizados em suportes, de onde somente as suas cabeças se projetam. É comum que seus olhos sejam mantidos abertos permanentemente através de clips de metal que seguram suas pálpebras. Durante o período do teste, os animais sofrem de dor extrema, uma vez, que não são anestesiados. Embora 72 horas geralmente sejam suficientes para a obtenção de resultado, a prova pode durar até 18 dias.
A criatividade do ser humano, dito racional, com a sua irracionalidade e na ânsia de criar sempre produtos de maior efeito para a sua vaidade, sustentada por um mercado consumidor milionário, foi longe demais.
E a lista e descrição de crueldades não terminam, porém penso que: o que com criatividade se destrói, com criatividade também se corrige.
Desde o dia 11 de março de 2009 é ilegal testar ingredientes para cosméticos em animais em qualquer parte da União Européia, havendo ou não um método não-animal disponível.
Os testes cosméticos foram banidos na Inglaterra desde 1998, graças à campanha da NAVS. Desde 2004 é ilegal testar em animais quando existem outras alternativas.
A proibição total de produtos testados em animais virá em 2013.
Se pensarmos, nós precisamos dos animais, eles fazem parte do grande ciclo alimentar e também simbiótico dos seres no planeta.
Precisamos dos animais para carga, para esporte, para nossa companhia.
Amamos animais, temos cachorros, gatos e passarinhos para serem nossos amigos.
Porque sacrificá-los por um simples prazer e vaidades mórbidas?
Fontes: "A verdadeira Face da Experimentação Animal" - Sergio Greif &
Thales Tréz, Wikipedia, vegetarianismoveganismo, e National Anti-Vivisection Society
domingo, 4 de julho de 2010
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