sábado, 29 de dezembro de 2012

O espelho, a realidade e a evolução.


O Filósofo e estrategista Sun Tzu já dizia: Conheces teu inimigo e conhece-te a ti mesmo; se tiveres cem combates a travar, cem vezes serás vitorioso. Conhecer a si mesmo parece simples, basta se olhar no espelho...mas como é o seu espelho?

Como seria o seu mundo, caso você não conhecesse a sua imagem? Principalmente as mulheres...
Mas, num passado remoto alguém acabou transportando aquela propriedade do espelho d’água que refletia o rosto humano e inventou o espelho fabricado a partir do vidro, o nosso espelho atual.
Ao longo do tempo assim fomos conhecendo a nós mesmos.
Mas falo de uma imagem mais completa e complexa, a nossa imagem como personalidade, como pessoa com capacidades e defeitos...essa é a imagem que devemos conhecer, de nós mesmos para, a partir dela, conhecer os nossos defeitos, corrigir, ou explorar melhor as boas qualidades e melhorá-las.
Naquela tarde eu e a minha esposa fomos num casamento onde encontramos um conhecido. E o comentário de minha esposa me alertou para um pensamento.
Se ela diz que o meu amigo envelheceu...acho que eu também devo ter envelhecido. Pois isso é lógico, a natureza é equitária.
Aí temos o primeiro espelho. As pessoas em nossa volta.
Como essas pessoas poderão se tornar os nossos espelhos, depende de nossa sensibilidade e perspicácia para interpretar e aprender. Ao olhar um alcoólatra, logo perceberemos o estrago que a bebida fez a sua pessoa, isso poderá acontecer a nós mesmos. Ao ver um ilustre e promissor diretor podemos ver o que o treinamento, exercício, e vivencia daquele cargo fez com a sua pessoa...eles são exemplos de seres humanos como nós, iguais a nós, mas o destino lhes modificou devido a vivencia de cada um, ou seja ao olhar para esses estereótipos, podemos enxergar neles (espelho) o que poderá acontecer com a gente no futuro caso o destino nos agracie com tais oportunidades...
Da propriedade de se enxergar, Independente da aparência, podemos antever também, de maneira ampla, o que poderá acontecer conosco com a sociedade. A educação escolar elementar nos países do primeiro mundo foi a décadas muito bem cuidada e disciplinada com conteúdo cultural rico, hoje eles desfrutam da consequência positiva.
Ao olhar para esse espelho podemos enxergar que o nosso país não é igual àqueles do primeiro mundo sob este aspecto da imagem. Logo, daqui a alguns anos devemos colher os insucessos de acordo com o investido.
Um amigo fiel e sincero poderá ser também o nosso espelho, pois ele poderá nos dizer dos defeitos que carregamos e que nós não enxergamos...ou ainda atitudes, costumes, cacoetes...etc que praticamos por descuido. 
Da palavra espelho, podemos evoluir para o termo espelhar de mesma raiz etimológica, para através dos espelhos que o mundo nos oferece tentar ser igual aos modelos que encontramos, para ter o mesmo sucesso daqueles que nos antecederam.
São os casos de campeões dos esportes, cantores famosos, profissionais capacitados, executivos e outros.
Neles podemos ver a realidade que talvez a gente não enxergue, a realidade que falta para que cada um de nós atinja o objetivo pessoal.
O espelho, portanto é sempre uma referencia que serve de comparativo para a nossa imagem própria, ou a realidade, para, a partir dela nos balizarmos para obter os resultados desejados.





sábado, 27 de outubro de 2012

Guia para a Copa do Mundo 2014 no Brasil

Servir um visitante estrangeiro no nosso país requer mais do que aprender um idioma simplesmente, mas dominar o idioma deste visitante. Eram 5h30min desembarquei no Aeroporto de Zurich para um voo de conexão a China Shanghai. Procurei um Taxi perua, pois estava com muitos embrulhos e bagagem. No fim da fila de taxis avistei uma Van, dirigi me ao seu motorista (em alemão pois não falo suíço), e perguntei...Sind Sie besetzt oder? (você está ocupado?) Ne Bin Ich frei...(estou livre) A partir daquele momento o papo “rolou” bem, pois o motorista, apesar de estar num território suíço falava com fluência e se fazia entender o que eu transmitia com meu idioma alemão. Sua colaboração foi fantástica, ajudando-me nas bagagens até o balcão de recepção do Hotel, e acreditem, ajudou-me a preencher o cartão de registro de hospedes...na despedida quis agraciá-lo com uma gorjeta mas também não aceitou. Após três meses, já executado a minha missão em Shanghai, retornei àquele Aeroporto e procurei por uma van, para o transporte de retorno. Os taxistas disseram que se eu esperar por 30 min viria uma Van para a corrida até o hotel. Fiquei feliz que a Van viesse e o motorista já pegou as malas e pós no bagageiro. Eu já estava sentado dentro do carro. Ao adentrar, o motorista deu um bom dia em alemão e perguntou como foi a viagem...? -Nossa...!, Como o Sr sabe da minha viagem, perguntei. +Ora não é sempre que aparece um japonês falando alemão...disse o taxista sorrindo para mim. Ou seja, ele se lembrou de mim, hoje tenho muitas saudades dele, e o papo na viagem de volta foi o mesmo. Muito animado e gentil nas respostas, e ele acabou por contar a sua história, dizendo que veio de uma família de imigrantes da Grécia, seu pai foi trabalhador braçal, e ele conseguiu cursar o 1º grau, tirou carta de motorista profissional aprendeu dois idiomas estrangeiros para melhor servir aos estrangeiros. E esse é o ponto que eu me apego para o tema, tornar se um guia turístico, requer mais do que aprender um idioma simplesmente, mas dominar o idioma deste visitante e costumes. Numa outra viagem à Bahia, conheci um taxista que resolveu aprender inglês para servir os clientes por ocasião da Copa do Mundo 2014 no Brasil, tinha iniciado o curso há dois meses, cujo total seriam 36 meses. Perguntei lhe se ele estava contente com o curso, afirmou positivamente, mas ele não saberia perguntar: Para onde o Sr quer ir? Após algum tempo ele me encontrou e disse que tinha aprendido a tal frase que lhe daria a condição de dialogar com o cliente, mas que era muito longa e talvez eu pudesse ajudá-lo a pronunciar. Nesse momento lembrei-me do motorista de ônibus no centro de Londres que se comunicava excelentemente bem para cada passageiro que subia no seu ônibus. Mas a frase que o motorista brasileiro tinha aprendido na escola era: Sir, could you please tell me where do you wish to go? (Senhor poderia me dizer, por favor, para onde deseja ir?) E a frase do motorista inglês em Londres era: Where to? ( Para onde?) A partir daí o amigo baiano e taxista convenceu se de que a melhor maneira de aprender um idioma é na rua...solicitou-me, então umas 10 frases para conversar com os “gringos.” Aí vão as frases sugeridas por mim para aprender inglês em 2 semanas: 1. Where to? (Para aonde?) 2. The address please! (O endereço por favor) 3. Tomorrow, same time? (Amanhã no mesmo horário?) 4. Will be in cash? Credit card? ( Será a vista? Ou Cartão de Crédito?) 5. It’s here! (É aquí) 6. My name is…my card (Meu nome é…meu cartão) 7. This way…or …? (por esse caminho…Ou) 8. Airport? Which Company? (Aeroporto? Qual companhia?) 9. Please wait…no change ( Espere por favor..sem troco) 10. Careful please! (Cuidado por favor) Muito agradecido e animado, o baiano taxista copiou as frases em vários cartões e distribuiu aos colegas, porém tomou o cuidado de colocar no rodapé o meu nome “Jorge Eiti Okazaki, Guia turístico para a Copa do Mundo 2014 Brazil.”

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Criatividade e inteligência nos negócios

Da era do artesanato, era industrial, estamos entrando na era das inteligências de negócios. Mas como entender sobre inteligências de negócios, onde estão ou como desenvolver uma? Zíper é aquele pedacinho de peça do vestuário que possibilita a abertura e o fechamento de uma abertura na roupa, mas é também o termo usado no trânsito de muitas cidades no exterior. A cena me impressionou, embora o congestionamento estivesse grande e estressante, naquele entroncamento de ruas os carros se revezavam disciplinadamente para que cada lado pudesse progredir no entroncamento num perfeito "zíper" Assim como, as ruas têm placas de direções de localidades, as faixas no chão são bem traçadas sem deixar dúvidas e preferências de fluxos são bem sinalizadas. Neste ambiente, ao respeitar esses sinais de transito, podemos arriscar a dizer que é muito difícil ocorrer um acidente de transito. Existe uma "inteligência" por traz desse sucesso no trânsito, a inteligência é EVITAR CONFLITOS, pois os conflitos nascem das dúvidas, indecisões, falsas interpretações e suposições... O desenvolvimento das inteligências é infindável, como já mencionado, O CONFLITO é uma coisa combatida no trânsito, porém necessária, necessária e importante em um outro seguimento: nas novelas brasileiras... pois é, não é possível imaginar uma novela sem conflitos... Outros segmentos também baseiam se em suas inteligências para existirem no mercado. O poder de escolha é um fator muito forte para alavancar o consumo, vejam por exemplo o nascimento de uma marca de xampu no final da década de 50, onde ela decidiu oferecer ao mercado três cores de um mesmo produto químico, só para criar o PODER DE ESCOLHA no consumidor...uma grande inteligência de negócio. Ainda no segmento de xampus achei uma boa estratégia uma marca de xampu informar que na sua versão anti caspa continha zinco piritiona, ora TODOS os xampus anticaspas tem esse componente químico, mas como a marca decidiu informar o público sobre esse componente, nasceu a seguinte fofoca nos salões de cabeleireiros: - gente! comprei um shampoo com zinco piritiona, é muito bom ...! no caso a informação deu ao consumidor a oportunidade de consumir um produto com VANTAGEM NO CUSTO BENEFÍCIO, além de conquistar o consumidor ele acaba se tornando parte de uma PROPAGANDA VIRAL, outra inteligência poderosíssima do século XXI.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Feasibility, viabilidade, exequibilidade...ser realista

Ele falou que dava certo mas não funcionou. Ele prometeu mas não cumpriu. Ele planejou mas não conseguiu executar. Nestes casos faltou uma análise de viabilidade...o primeiro degrau para um resultado realista.


A descrença sobre uma pessoa talvez seja a pior parte de um relacionamento neste nosso mundo moderno, ela é o início de uma ruptura de confiança seja num relacionamento amoroso, empresarial, profissional, ou outro qualquer.
O princípio da descrença poderá ter iniciado por uma quebra de promessa ou insucesso de uma promessa não cumprida por falta de análise da viabilidade de execução do planejado. Ou seja, a pessoa não fez o prometido por que achou que dava para fazer e não fez...

A cena é comum no segmento de desenvolvimento de softwares, ambiente de desenvolvimento onde se “manipulam” conceitos subjetivos e obter soluções milagrosas.
Exemplo: "É só adicionar um botão ali naquela tela do programa..." (sem pensar se é possível adicionar o tal botão de forma tão simples), "É só montar uma planilha..." (sem verificar se os dados podem ser obtidos para montar a planilha).
Resultado: Nada do prometido ou suposto acontece...

No mundo automobilístico presenciamos desfilar nas ruas modelos de automóveis encantadores, chamativos e potentes. Por trás de todo esse sucesso existem milhares de profissionais especializados em suas áreas, cuidando de seus compromissos com os objetivos de cada tarefa perante a marca e a empresa em que ele trabalha.
São inúmeras tarefas interligadas com outras tarefas de seus colegas, sempre convergindo para a fabricação e venda daquele que irá nas mãos dos clientes para conquista da satisfação plena.
Mas, detalhando melhor, um carro nasce através de uma profunda pesquisa no mercado de sua potencialidade de consumo, fato seguinte é ”modelar” em argila, chamada comercialmente de CLAY.
Este modelo, chamado de Design Model é a primeira materialização daquela pesquisa de Marketing. Nem sempre o que está “modelado” ali é possível transformar em “máquina rodante”.
A pergunta clássica no meio automobilístico e empresarial é: será que é possível fabricar o que estamos vendo na argila? No modelo apresentado para a Presidência e Diretoria? Em outras palavras aquilo apresentado é VIÁVEL fabricar? E como diriam os americanos...Is it feasible?

Daí a etimologia da palavra FEASIBILITY, em português VIABILIDADE, ou misturando se tudo temos: Estudo de Feasibility, disciplina praticada nas montadoras para analisar os riscos e viabilidade de um sonho empresarial, de um projeto na fase de concepção.
Porém, aprendida da indústria, hoje com a prática da gestão do conhecimento, nada impede que o estudo de feasibility seja exercido por todos nós em ocasiões simples, como reforma de uma casa, planejamento de uma festa de casamento, viagem ao exterior, fechamento e assinatura de um contrato de negócios. A dica é vislumbrar os riscos baseando se na experiência passada.
Aliás, parte da teoria de Darwin, onde ele sempre dizia que Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças é aproveitável também no estudo de feasibility, pois, muitas vezes tentamos aproveitar o passado, por uma questão de solidez em atingir o sucesso, adaptando lhe inovações tecnológica.

Concluindo, podemos dizer que, para qualquer empreendimento não custa nada analisarmos por detalhe a viabilidade, a exequibilidade do projeto como parte da análise de riscos. Com esta prática certamente aumentaremos o nosso grau de confiabilidade pessoal.